segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

EDUCAR COM LIMITES

EDUCAR COM LIMITES
categorias: Crônicas
Ana maria Guimarães Ferreira



Falar sobre educação implica em dois lados: a educação formal obtida nos bancos escolares e a educação que é transmitida pelos pais e familiares.
Mas o que importa é que ambas ficam presas aos limites e a falta deles.
A falta de limites na educação dada no lar, se propaga na escola. Crianças criadas sem limites, se transformam em pequeninos monstros que agridem, verbal e fisicamente aqueles a quem deveriam respeitar: seus mestres e é claro, seus pais!
Crianças sem limites, se transformam em adolescentes problemáticos, que acreditam que tudo é seu, que tudo pode, que o mundo gira ao redor do seu umbigo, que ele deve ser o centro de tudo, o dono do mundo.

Podem mandar e pais e mestres, devem obedecer. Podem manipular, chatagearm, agredir e ate mesmo matar. Não reconhecem aquilo que nunca tiveram : limites!
Vimos nos jornais ultimamente, adolescentes que sem piedade, tiraram a vida de quem seria o objeto do seu amor mas que, tiveram a audácia de rejeitá-los!

Onde estavam os limites desses meninos, quase homens, quase preparados para constituir uma familia e que, de repente, acabaram acom a vida de outras famílias?
Onde estavam os pais que nao percedberam a falta de limites com que foram criados? Falta essa que permitiu o abuso, o excesso, o exagero nas demonstrações do que é o amor para eles e do que deveria ser o amor:?
Nos tempos atuais em que mulheres saem para o mercado de trabalho, para ajudar na composição da renda familiar, num mundo em que os jovens casam e descasam com a facilidade de quem troca de roupa, a cabeça fica confusa e faz com maes e pais sintam culpa por deixarem seus filhos sozinhos enquanto estao no trabalho, lutando pelo pão de cada dia.
Que sentem culpa por casamentos fracassados e de terem filhos separados de seus pais e que procuram compensar a ausência com o esbanjar da permissividade. Permitem tudo e limitam muito pouco.
Pensam que podem comprar tudo desde o abraço de boa noite, ao caderno que deveriam conferir, as ausencias das reuniões escolares, o observar com quem seus filhos convivem e vivem....
A falta de limites, faz com que essas crianças, esses adolescentes, comecem a ocupar todos os espaços - os permitidos e os não permitidos, os proibidos, tudo sob a édide do "estou tão sozinho, tão abandonado" e sob o olhar e sentimento de culpa de pais " eu o deixo tão só... eu tenho tão pouco tempo para ele"...

Com a culpa não existe limite!
Sem culpa existe o amor aquele que corrige, que limita, que ensina o que é seu e o que é meu, que não amedronta mas sim que cria o respeito. Que estabelece bem claro as normas e os limites de cada um que mostra os espaços de cada um e como podem ser utilizados e que cria a confiança e da a sensação de segurança.

EDUCAR SEM CULPA. PUNIR QUANDO NECESSARIO. AMAR SEMPRE
Essa foi a fórmula que nossos pais usaram e que sempre deu certo.
Então porque mudaram? Porque acharam que iriam frustrar as crianças?
Mudar sim quando o time que esta jogando esta perdendo.
Mudar para pior é burrice!
É ignorância!
É retrocesso!

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