HOMEM DE SEGUNDA MÃO
Ana Maria Guimarães Ferreira
Carros velhos, usados
Com defeitos a valer
Vazam óleo não engrenam
E que nas ladeiras da vida
Teimam em não subir
Voltam sempre para trás
Dão ré para os velhos caminhos
Não tem força na ladeira
E os pneus? Já tão velhinhos
Manual já não existe
Perdeu-se ao longo do tempo
A nova dona coitada
Deve ter sido tapeada
Comprando o exterior
Carro velho e batido
Carro usado e remendado
Por um excelente pintor
Com o tempo tudo volta.
Os defeitos são iguais
E a dona antes contente
Consegue um novo cliente
Para com todo jeitinho
Passar o bagulho pra frente!
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário